Artes, literatura, história desde sempre encantaram-me. Lembro-me com carinho das aulas do surrealismo no antigo segundo grau e de nossa ida ao Museu de Belas Artes, conhecer o surrealismo na prática, numa exposição que agora não me recordo de quem era. Feliz ideia de nossa querida professora!
Depois de muito tempo sem visitar um museu ou galeria, tive o imenso prazer de conhecer o Espaço Caixa Cultural, numa exposição fenomenal, com obras somente de mulheres surrealistas. Elas que deixaram o simples papel de esposas de artistas e políticos e tornaram-se artistas, discutiam política e já naquele tempo sambavam na cara da sociedade.
A exposição com enfoque especial em Frida Kahlo, pintora mexicana, que viveu uma relação de amor e ódio com o então pintor Diego. Conheci Frida primeiramente num contexto histórico-cultural, onde a alguns anos atrás, assistindo ao filme biográfico, encantei-me com sua trajetória de lutas com família patriarcal, doenças, paralisia, dores físicas, comunismo, traições, bissexualismo, infertilidade e por fim, por incrível que pareça, fui conhecer sua obra depois de sua história.
Uma explosão de emoção ao olhar os quadros de Frida e ver a sua capacidade de externar o quão profundo seu sentimento em obras lindíssimas.